Entrou o novo presidente. Não votei nele e ele é um pacote de problemas políticos: intelectualmente limitado, com pouca paciência, debochado. Não reconhece problemas alheios, populista lacrador de internet. A cara do Brasil. Temente a seu deus, quer impor sua crença para o país. Com mania de perseguição, acha que pegou a direção enquanto a nação se vestia de socialista, comunista, vermelha. Quem dera…
O Brasileiro é um gordão de uns 32 anos e uns 1,80m. Pesa uns 150kg, usa chinelo menor que o seu número (ou o pé está muito inchado). O calcanhar está raspando no chão por causa do chinelo gasto. Sua cara feliz está suja com os restos do churrasco que comeu há pouco. Debaixo dos braços está molhado de suor. Ele dá uma amassadinha no saco contando da última mulher que importunou enquanto sorri olhando se sua mulher não está por perto (ela estava dando comida para seus dois filhos). Faz uns passinhos de dança quando toca seu batidão favorito. Este batidão é um sucesso que mistura funk carioca com sertanejo e pagode. Tem até uma batida de reggae no meio – e um break com uns 5 segundos de rap. Torcedor de um time qualquer que ele defende dizendo ser o melhor de todos e discursa razões para isso. Tem um prato de plástico sujo de farofa com vinagrete e uns ossos de frango numa mão. Na outra um copo de plástico com uma cerveja onde se vê migalhas de pão que saíram de sua boca na última golada. Sua camiseta sem manga tem umas frases em inglês e sua bermuda de nylon tem muitas cores. Ele sua o calor tropical do nosso querido Brasil misturado com o calor da churrasqueira do sítio alugado pelo tio.
Esta publicação inaugura uma fase de opiniões pessoais aqui. Vou dar um jeito de esconder isso no fluxo normal do blog porque acho que não importa muito aos outros. Mas para meu exercício de texto é importante. Vou instalar um escondedor de publicações de determinada categoria. Urrú!