
Carregando aparelho

Pouco antes de eu deixar o SESC Guarulhos o pessoal da comunicação me fez um pedido: precisavam de uma identificação mais visível para o bar e os caixas nos dias em que os shows acontecessem no ginásio da unidade. Junto com o pessoal da comunicação desenvolvi estas duas placas luminosas que foram cortadas em acrílico em uma CNC e tiveram neons flexíveis devidamente encaixados e ligados artesanalmente. Como não pude concluir o trabalho, coube a meu colega de ETA, Miguel Alonso, providenciar as fixações ao conjunto todo. Além disso, a comunicação havia solicitado alguns grafismos que remetessem as placas à unidade. O resultado ficou brilhante!
https://www.core77.com/posts/55368/When-Splines-Were-Physical-Objects
Esta publicação é uma continuação desta
Depois de ter publicado as figurinhas abstratas e de ter percebido que alguns aplicativos alteram o próprio ícone de chamada – como, por exemplo, os de calendário e relógio que colocam o dia do mês ou o desenho do relógio no ícone – fiquei com vontade de continuar o projeto das figurinhas abstratas e meter uma arte generativa dentro do celular de cada pessoa. Diariamente, a partir da meia-noite, uma nova arte abstrata baseada em desenhos vetoriais seria gerada e tomaria o lugar do ícone anterior. Há possibilidades de:
Andei pensando, baseado no perfil do Instagram que apresenta móveis que tem sons ao serem interagidos, em fazer um dispositivo que toque algum som acionado por um dínamo que converterá os movimentos em energia elétrica e alimentarão um circuito que tocará um som. Este circuito pode ter um microcontrolador para tocar um som mais complexo.
Uma porta ao abrir, por exemplo, pode acionar este dispositivo. Inclusive há portas que já fazem sons que lembram um trompete ou violino ao se movimentarem – tudo isto mecanicamente, apenas por causa da fricção dos metais das dobradiças.
O circuito tem que ter um limitador da tensão que vem do dínamo. Pode acionar um microcontrolador com uma musiquinha complexa. Seria legal um amplificador para um alto-falante de 0,5W. O peso pode ser revestido de borracha para não marcar a porta. Dá para adaptar este dispositivo para gavetas.
Usei no passado o método de transferência de layout de uma placa de circuito impresso de um papel couchê para a placa de fenolite com acetona. Deu muito certo e até documentei isto para o ETA em Construção. Acontece que este método nunca mais funcionou! Não sei se por causa da qualidade do toner usado na impressão do layout, por causa da pureza da acetona, da maneira como limpar a placa para receber o layout, o fato é que minhas tentativas agora sempre resultam em papel se desmanchando conforme se esgarça o layout aplicado: o toner não adere ao cobre.
Ontem tentei no ETA de Guarulhos usar o mesmo método usando thinner. Deu mais certo que o método com acetona, mas ainda está longe da aderência que aconteceu quando fiz a mesma coisa anteriormente.
Não sei o que fazer, mas continuarei tentando… :(
Estou vendo um vídeo em que o rapaz consegue sem grande esforço usando:
Aqui está o vídeo… Ele usa pouco da solução no papel para obter a transferência. Espera secar e depois joga em um recipiente com água para esgarçar o papel. Vou tentar comprar um papel destes…
Consegui! Foi assim:
Como consertar o problema de caracteres estranhos no Wordpress.
Há muito não mexia no blog da Pipa. Mas o convite para participar do RadioArt.Zone está me fazendo olhar um pouco mais para aquele troço. Enfim, os caracteres latinos não estavam aparecendo direito. Vi que meus wordpress são tão antigos que no arquivo wp-config.php não constavam duas entradas que, vi em discussões, poderiam dar este tipo de problema. Acontece que pediam para colocar:
define ('DB_CHARSET', 'utf8'); define('DB_COLLATE', '');
E isso não me adiantou o problema. Então, vi em outro blog que este valor do encoding do banco de dados poderia ser outro. Alterei, e deu certo, urrú! O valor certo para estas linhas:
define ('DB_CHARSET', 'latin1');
define('DB_COLLATE', '');
Como controlar um motor de passo sem Arduino
Esse texto tem muito a ver um outro estudo que fiz depois desenvolvendo uma placa para driver de motor de passo bifásico.
Quando desmontei meu ateliê antigo, que era compartilhado, os colegas artistas deixaram umas coisas para trás. Uma delas era uma lâmpada controlada pelo som, acho – fazia parte do acervo do Paulinho, do grupo Fluxus. Por algum tempo este rapaz fez a iluminação de várias festas e casas noturnas. Acontece que esta lâmpada estava com o corpo quebrado e dentro dela tinha alguns componentes que me interessaram. Os LEDs e o motor de passo, principalmente. Catei o motor de passo. Era um BYJ48 de 12V.
Não sabia se o motor que peguei estava funcionando. Diferente dos motores elétricos convencionais, um motor de passo precisa que determinada tensão seja ligada e desligada sequencialmente em suas bobinas para que ele se movimente. Ele faz uma pequena fração de rotação por vez. Este motor tem cinco terminais: um para tensão de alimentação e mais quatro que precisam ser sequencialmente ligados com o terra para que a corrente circule pelas bobinas. Vi no data sheet do motor a sequência que precisa ser aplicada.
Então, liguei uma fonte de 12V no terminal vermelho e quatro botões de contato, um para cada terminal, que ligavam o terra a eles.
Após este teste, verifiquei que o motor estava funcionando: ligar o terra (0V) nos terminais do motor na sequência correta fez com que ele movesse seu eixo. Então, agora, precisaria gerar aquela sequência automaticamente. Para isso usaria um conjunto de circuitos integrados operando em 5V e usaria os transistores como chaves para fazer passar os 12V que o motor usa. Não é indicado usar diretamente o circuito integrado para permitir o fluxo de corrente elétrica de um motor porque esta corrente pode queimar o circuito, que opera com correntes muito baixas. Também por isso usei os transistores como chaves.
Para testar se o uso dos transistores como chaves daria certo, acionaria com os botões de contato, 5V na base de quatro transistores BC548, com as correntes devidamente limitadas por resistores. Para obter os 5V usei um LM7805 com os 12V ligados em sua entrada.
O coletor de cada transistor estava ligado ao terminal do motor, e o emissor estava ligado ao terra.
Após verificar que deu certo o acionamento usando transistores como chave, fiz a sequência de acionamentos acontecer automaticamente. Para fazer isso, usei um circuito integrado 555 para criar um clock temporizador. Este clock tem um de seus resistores de configuração sendo um potenciômetro, para que a frequência do clock possa ser alterada. Liguei este clock a um contador decimal 4017. Este contador estava configurado para contar até 4 pulsos (o quinto pulso estaria ligado ao reset do contador). E cada pino estaria ligado para entregar 5V a base de um transistor BC548 com corrente devidamente limitada por resistor de 1,5kΩ.
Após o sucesso do circuito acionador do motor de passo, consegui incrementá-lo para acionar o motor no sentido inverso de acordo com a seleção feita por uma chave de contato com trava. Esta chave conectava o terra de um conjunto ou outro de transistores. De acordo com o circuito que estivesse ligado, a sequência de acionamentos dos terminais do motor seria uma: assim o motor pode rodar no sentido horário ou anti-horário.
O diagrama do que foi ligado pode ser visto abaixo.
Usei, para fazer o gerador de pulsos, o site da Lei de Ohm e, para ver o funcionamento de cada componente, o All Datasheet. Para fazer as ilustrações, usei Inkscape.
Que programas ando usando para fazer o trabalho do SESC
O SESC me deu alguns vídeos para fazer. Tutoriais de ensinar a usar aplicativos de celular. Aí pesquisei algumas alternativas para captura de tela do celular em vídeo. Resolvi usar o CamStudio para gravar telas do computador em vídeo. E aí espelhava o celular no PC. A princípio usando um aplicativo chamado Screen Mirror – que se mostrou meio lento mas que usava um recurso muito interessante e pouco explorado, a conexão via wi-fi direct – depois usando um software pequeno chamado Screen Copy que está em fase inicial de desenvolvimento mas se mostrou bem efetivo – embora peça para conectar o aparelho ao PC via cabo USB. Então, ligo algum destes, ligo o CamStudio e aponto para a tela onde está espelhada a tela do celular. Urrú!