Portas musicais

Andei pensando, baseado no perfil do Instagram que apresenta móveis que tem sons ao serem interagidos, em fazer um dispositivo que toque algum som acionado por um dínamo que converterá os movimentos em energia elétrica e alimentarão um circuito que tocará um som. Este circuito pode ter um microcontrolador para tocar um som mais complexo.

Uma porta ao abrir, por exemplo, pode acionar este dispositivo. Inclusive há portas que já fazem sons que lembram um trompete ou violino ao se movimentarem – tudo isto mecanicamente, apenas por causa da fricção dos metais das dobradiças.

O circuito tem que ter um limitador da tensão que vem do dínamo. Pode acionar um microcontrolador com uma musiquinha complexa. Seria legal um amplificador para um alto-falante de 0,5W. O peso pode ser revestido de borracha para não marcar a porta. Dá para adaptar este dispositivo para gavetas.

Cadeiras democráticas

Há algum tempo venho pensando em um projeto que pretende aproveitar melhor as madeiras dispensadas na cidade. Tenho dó de ver a quantidade de madeira que é descartada enquanto existem pessoas com necessidades de móveis. Meu plano é fazer com algumas pessoa interessadas uma lista de móveis que possam ser construídos com madeiras dispensadas.

Par isto preciso de um espaço e de material. A madeira viria de catadores e de doações. Penso neste projeto como interessante para lugares como a ocupação 9 de Julho ou a Prestes Maia. Quem tivesse interesse poderia se juntar ao grupo para conversarmos sobre a criação dos móveis, quais suas maiores necessidades, que recursos teríamos.

Este projeto pode capitalizar sua produção fazendo a venda dos móveis fabricados. A princípio os móveis iriam para as famílias da própria ocupação, mas depois poderiam ser trocados ou vendidos – principalmente para moradores de outras ocupações.

Vou tentar falar deste projeto com pessoas que já tem alguma ligação com as lideranças das ocupações. E vou pesquisar sobre isso para ver se já não existe alguma ideia mais desenvolvida neste sentido.

Pela falta de recursos iniciais, a intenção seria usar apenas martelo, pregos e serrote. A partir daí construiríamos as cadeiras e mesas que o grupo necessitasse usar. Também poderíamos usar os recursos das marcenarias coletivas como a da Vila Itororó.

Poderíamos ter uma lista de prioridades de construção – as cadeiras e mesas da reunião, armários, caixas para guardar coisas e depois os pedidos dos moradores.