Tchau SESC Guarulhos!

Hoje foi meu último dia trabalhando no SESC Guarulhos. A partir da semana que vem estarei na unidade Vila Mariana.

Será um grande alívio não ter que encarar as viagens de micro ônibus todos os dias pela via Dutra. Os motoristas dirigiam muito perigosamente.

Portas musicais

Andei pensando, baseado no perfil do Instagram que apresenta móveis que tem sons ao serem interagidos, em fazer um dispositivo que toque algum som acionado por um dínamo que converterá os movimentos em energia elétrica e alimentarão um circuito que tocará um som. Este circuito pode ter um microcontrolador para tocar um som mais complexo.

Uma porta ao abrir, por exemplo, pode acionar este dispositivo. Inclusive há portas que já fazem sons que lembram um trompete ou violino ao se movimentarem – tudo isto mecanicamente, apenas por causa da fricção dos metais das dobradiças.

O circuito tem que ter um limitador da tensão que vem do dínamo. Pode acionar um microcontrolador com uma musiquinha complexa. Seria legal um amplificador para um alto-falante de 0,5W. O peso pode ser revestido de borracha para não marcar a porta. Dá para adaptar este dispositivo para gavetas.

Artista da Economia

Cada vez mais me vejo como artista da economia. Este título vem após pensar no significado de ser artista da fome – aqueles artistas circenses que exibiam suas capacidades de ficar longos tempos sem se alimentar, também chamados de faquires.

Ser artista da economia é a realidade forçada da maioria dos artistas brasileiros que são obrigados a conciliar sua vida de artista com uma adversidade econômica. A criação artística costuma acontecer como expressão de resposta a um estímulo. Este estímulo pode ser a fome, a alegria, o medo. Se reconhecer como artista da economia, para mim, é importante porque a maneira como eu consigo o material para minha produção, os temas que abordo, as questões em que me apoio durante todo o período de criação são muito baseadas na economia. Um arranjo de tempo, um balanço de investimento monetário, um equilíbrio entre expressão animal e objetividade comunicativa que faz variar a estética entre o abstrato e o figurativo.

É bom ter reconhecido esta alcunha que me parece bem original e legítima para guiar minha vida nas artes. Traz um alívio poder me apoiar em um título assim.

Boa época

Meus circuitos andam funcionando – mesmo depois de um longo tempo sem funcionar: o driver para motor de passo tinha um erro bobo na função do Arduíno e o alto-falante que eu estava querendo usar para o projeto de áudio não era bem um alto-falante… Estou conseguindo ler mais. Estou dormindo melhor. É legal. Não estou tomando nenhum remédio para isso, não estou fazendo nenhuma oração. Seria uma conjunção astral-al-al-al (barulho de eco perante o enorme espaço em que me encontro a partir do ponto de vista de tantas oportunidades de expansão dos meus projetos).

Mas uma coisa que estava muito me incomodando e que deu certo foi a confecção de placa de circuito impresso usando transferência de toner. Deu força e criatividade pra já colocar muitos projetos em andamento novamente.


Está cada vez mais forte a vontade de fazer vídeos para expor para o mundo minhas ideias. Acho que este ambiente de blog é bem mais amistoso do que o das plataformas que te expõem demais. Aqui é o conforto do anonimato. Que delícia!

O Partsim foi desligado!

Em janeiro deste ano o site Partsim, que eu usava para simular circuitos eletrônicos foi desligado. Não que ele fosse grandes coisas, mas estava acostumado a usar. Me sinto meio infantil usando o TinkerCAD para simular circuitos e ele já fez algumas bobagens. Seria ideal se o EasyEDA, que uso para fazer placas de circuito impresso, tivesse simulador de circuito.

Preciso procurar um novo simulador online gratuito decente.

Sem propaganda

Estou lendo o livro de Mário Vargas Llosa, Pantaleão e as Visitadoras. E estou tendo a sensação estranha de fazer leituras sem a interrupção de propaganda ou alertas para outras informações não solicitadas. Acho que isso está acontecendo porque estou em uma sequência de leituras de livros e encontrei essa diferença muito forte.


O estilo do texto deste livro é impressionante e bem confuso no início: o autor intercala diálogos que acontecem em lugares e tempos diferentes. O leitor que se vire pra montar a narrativa na cabeça!